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quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Grande Prémio

Tributo ao Norman Bla(ei)ke:


Estes noruegueses prestam um tributo merecido, neste rip off de Neil Jung (composta e cantada pelo Norman):

Na verdade, até a capa do Grand Prix - 1995, dá saudade. A Simtek, equipa que teve uma passagem curta - e trágica - pela F1, perdura na capa deste amável album. Talvez seja um tributo ao Roland Ratzenberger, uma das vitímas mortais daquele trágico GP de San Marino (1994). O patrocínio da MTV também não deverá ser alheio.

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Desencontros

            Muitas das decisões quotidianas são tomadas, depois de uma prévia consideração sobre as benesses e prejuízos que podem advir. No entanto, não colocava a hipótese que a manifestação de sentimentos fosse pensada, de acordo com os proveitos que pudesse tirar. 
           O amor é adulterado:  proporciono instabilidade, a distância física a que nos encontramos, é apontada também como um dos handicaps. Preferes a comodidade, tout court, avalizas os prós e contras e chegas à conclusão, de que estou fora do prazo de validade.
        
          O processo de selecção sentimental adquire contornos lamentáveis, é decidido no sentido de proporcionar apenas aquilo que tu queres.  Cheguei fora do prazo, sou uma carta fora do baralho. Assumi o risco, com quem vou partilhar a minha dor?

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Já não há mulheres como antes...

            É pura realidade. Disfarçam as imperfeições da sua pele com cremes e mais cremes, colocam lentes de contacto, de forma a ter a cor dos olhos que sempre desejaram, arranjam mil e um penteados alternativos (se bem, que em relação ao cabelo até compreendo).
            Os defeitos são virtudes, e se o aspecto atrai, o conteúdo convence...
            De qualquer forma, esta divã merece ser exaltada:



domingo, 23 de janeiro de 2011

Sonho pré-matrimonial...

            Morarás algures no sopé de uma serra transmontana. A tua pronuncia evidencia essa realidade, a tua timidez reflecte-se nessa face, que reflecte a luz do Sol a baixa temperatura, que facilmente é tingida por outras cores, que fazem lembrar um bom vinho tinto fresco, saboreado numa tarde de Primavera. 
            Enquanto não me concentro nas tuas palavras, na tua expressão, vagueio perdidamente pelo teu corpo, agasalhado por um enorme manto de lã...Imagino o que por detrás escondes, com todo o toque natural, ignorando um qualquer desfile numa praia litoral. Os seios, volumosos, são reforçados por um soutien bege, herdado e à procura de ser exibido, pela primeira vez, depois de contraíres matrimónio, com o teu único e perdido amante ribatejano. 
            O teu cabelo, ruivo e descuidado, personifica a tua personagem serrana. Apetece-me tocar-lhe e sentir o cheiro, sabendo que não usarás aquele champô que promete um odor afrodisíaco.
            Oh, imagino-te a correres pelo descampado, na perseguição inocente a um coelho bravo, apenas com o intuito de partilhares um pouco da tua pureza. Queria sentir-te nos meus braços, ignorando o teu nome, o teu cheiro, o teu ser...

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Há coisas...

        O facebook é um fenómeno massivo, mas tal como o HI5 já chegou ao ridículo: não é que me mandaram um convite para participar no seguinte "evento": "Eu vou votar nas próximas eleições presidenciais. E tu?".
        Mas que m%!@a é esta? 

        Não é preciso fazer qualquer tipo de comentários...Quando tiver pachorra vou criar um grupo: "Eu limpo o cu com papel higiénico, logo que acordo. E tu?" ou melhor ainda, e mais apropriado, "Euzinhuh iskrevu em prutugex. I tueh?.

       

100 visualizações merecem uma comemoração:

         A começar com a dupla germânica, que muitos corações derreteu na década de 80. O "nosso" Luís Manuel prestou uma devida homenagem, nos meados dos anos 90.
           Ainda em solo germânico, destaco um grupo "globetrotter", que fez furor em meados dos anos 80:

          Os italianos rivalizavam com os germânicos, disputando o trono da "eurodance". Destaque sem dúvida para este one-hit-wonder, do final da década de 80:

         Aqui no Top of the Tops: bravissimo ragazzo!

         Agora o vídeo que marcou a vida de muita juventude! Já não há coisas assim (melhor, até há, mas não se sabe se são au naturel...)

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

domingo, 16 de janeiro de 2011

Quando os heróis são de carne e osso...

           Não distante vai o tempo, em que idolatrava os meus super ídolos bem parecidos, à distância de um clique, irrompiam na minha mente e os formatava como modelos a seguir. Quis ser o futuro Pantani, Jardel ou Senna, coleccionando fotografias, recortes de revistas e jornais, pequenas miniaturas ou outros demais...Procurava encarnar as veneradas personagens, no meu longínquo quotidiano de tardes solarengas, celebrando de punho cerrado as suas vitórias, os seus golos, a sua luta... 
          Presenciei, ainda que a longa distância, à queda dos demais, chegando mesmo a sucumbir perante a morte. Em alguns casos, escondiam um jogo de bastidores pouco claro, e oculto ao grande público, particularmente de uma faixa etária, cujos sonhos florescem a cada sorriso.
          Os meus ídolos sucumbiram de múltiplas formas e descobri que havia exemplos, para além daqueles que circulam numa galáxia longínqua, que representavam verdadeiros modelos, para mim, para nós...Para esses, não é preciso coleccionar citações, fotografias ou recortes, estão precisamente aqui, ao nosso alcance e sentimos a sua presença, mais do que carnal.
          Nesse braço de ferro, os ídolos de infância perderam-se algures, num qualquer arquivo do meu sotão, ao passo que os ídolos descobertos há bem menos tempo, bocejam sentimentos espontâneos e não se encontram à distância de um clique...Os defeitos estão expostos, mas as qualidades bem mais ainda.
 


Playlist - 16/01/2011


sábado, 15 de janeiro de 2011

Geração Nem-nem (mais do que reflectir)...

        Etiquetas, rótulos para a geração que emerge dos corredores obscuros de uma universidade, algures perdida no litoral português, para o mercado de trabalho, são amplamente difundidas pelos media (como geração y), mas a estandardização dos comportamentos sociais da mesma, parecem ser uma realidade. 
       Não vale a pena procurar exemplos, nós somos um produto das circunstâncias globais. Controlamos a nossa vida à distância de um clique, as relações interpessoais ganham dinâmicas virtuais, procuramos ficar melhor na foto tirada no nosso telemóvel, algures pago pelo salário da nossa mãe ou pai, sendo que o recurso a editores de imagem, uma realidade cada vez mais presente no dia-a-dia, de contornos cada vez mais tecnológicos, para agradar àquela pessoa (e acho por bem, não questionar, o quão panegírico serão esses relatos de afectividade...).
      O primeiro estudo refere-se a uma análise efectuada em Espanha, ao passo que o segundo retrata a realidade portuguesa (particularmente este é interessante). Mais formação adquirida, não é sinónimo empreendedorismo individual. Será que vale a pena encontrar culpados, para uma realidade sociológicamente deficitária, em quem depositamos esperanças numa melhoria do nosso país?
      O problema é que eu estou inserido nesta geração, por mais que tente me desvincular dos rótulos e das práticas rotineiras...



       Só por curiosidade, é possível adquirir doses de afecto, amor, solidariedade no ebay?

Trilha sonora - 15/01/2011


sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Delírios existênciais

          Vivo preso a um passado, feliz e glorioso, em que o futuro era sempre uma miragem a longo prazo.
          No entanto, os segundos, os minutos, as horas, os dias, os anos, não dão tréguas. Por mais que tente libertar do meu passado, a memória, que já demonstra sinais de vulnerabilidade, dá azo a singelas incursões momentâneas que provocam a angústia, face ao rumo que a vida tomou.
         Não é este o futuro que projectei, nem é este o caminho que deva percorrer, mas é este o único escape. Rever nas aguarelas, nas colagens, nos brinquedos, nas fotografias um esboço de uma feliz empreitada humana, dá a clara sensação de uma vida errante...



       
         Mas que interessa um passado, se há um futuro à nossa frente?





Mais uma vítima da globalização

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